Violência obstétrica ainda é problema cultural, diz integrante do MPD
13/07/2016

A violência obstétrica ainda pode ser considerada como problema cultural no país e no mundo e engloba o desrespeito à autonomia da mulher durante trabalhos de parto. A visão da associada ao MPD, Fabiana Dal’Mas Rocha Paes, foi exposta em recente entrevista ao projeto “Especialistas” da APMP Mulher.
A promotora de Justiça aponta que 25% das gestantes brasileiras sofrem a violência segundo dados da pesquisa Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado, publicada em 2010 pela Fundação Perseu Abramo. O crime é caracterizado, entre outras práticas, pela recusa da admissão ao hospital, pelo bloqueio de entrada de acompanhante, violência psicológica, impedimento de contato com o bebê e ao aleitamento materno e a cesariana desnecessária e sem consentimento.
Na entrevista, a integrante do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (GEVID) discorre sobre a aplicação da lei para a garantia dos direitos já conquistados para as gestantes, bem como o tratamento dos casos à luz da legislação nacional e no âmbito internacional.
Leia a íntegra da entrevista no link:
http://www.apmp.com.br/index.php/noticias-apmp-mulher/5076-direitos-sexuais-e-reprodutivos-sao-abordados-em-as-especialistas
Imagem: Arquivo/Pixabay