24/08/2016


“Papel da Justiça é fazer justiça ante a corrupção”, diz António Cluny

Visto como um dos males mais presentes da sociedade contemporânea, a corrupção deve ser vista além dos crimes praticados que não permitem a concretização das políticas públicas e ameaçam a democracia em vários países do mundo.
Para o procurador-adjunto de Portugal, António Cluny, os atos ilícitos envolvendo agentes públicos e privados são, sim, compreendidos como uma disfunção do sistema político e econômico. Para o representante português na Eurojust, isto é provado pela presença substancial dos escândalos de corrupção nos veículos de comunicação social nos últimos 25 anos.
O ex-presidente da MEDEL também destacou que os profissionais da Justiça devem permanecer a desbravar série de ilegalidades que se sucedem em todo o mundo. “Alcançando maior consciência sobre o nível da corrupção atual, a Justiça estará mais capacitada para enfrentá-la. O único e verdadeiro papel político que a Justiça deve perseguir é fazer Justiça nos tribunais.”