Em ato solene em homenagem sobre o Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher, a Câmara dos Deputados Federal, a diretora do MPD Fabiola Sucasas foi à tribuna expor reflexões sobre a situação de violência em que viveram, vivem e viverão as mulheres em todo o mundo, notadamente no Brasil. “Entre feminicídios, espancamentos, ameaças, humilhações, assédios, estupros, exploração sexual, além de uma série de outras violências que acometem nossas mulheres simplesmente porque são mulheres, o Brasil escancara uma realidade vergonhosa, em que a violência de gênero não é enfrentada a contento”, disse.
O relatório anual do Fórum Econômico Mundial apontou que são necessários cem anos para acabar com a desigualdade de gênero em todo o mundo. Dentre 144 países, o Brasil encontra-se na 90ª posição em relação à paridade de gênero, caindo 11 posições em relação ao ano passado. A principal causa para o rebaixamento no ranking foi iníqua representatividade e participação das mulheres brasileiras nos espaços de poder. “Espaços que decidem o que fazemos com nossos corpos, se e como somos protegidas, se e como recebemos assistência, se e como as políticas públicas devem se pautar na transversalidade de gênero”, enfatizou. “São também nesses espaços de poder que se gestam ações contra as possibilidades de prevenção da violência e a pauta da educação sob a perspectiva de gênero. As discussões podem ser resgatadas nestes links: um, dois e três
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