“Pela lei brasileira, deve-se à população negra um olhar de ‘reparo’, se é que isso algum dia será inteiramente possível. Não compactuar com o racismo estrutural não implica abrir mão do que alcançamos, a partir dos privilégios que nos foram assegurados, como brancos, mas reconhecê-los e admiti-los como prejuízos para terceiros (nunca os defendendo como puros méritos).

Não ser racista impõe uma postura ativa em defesa da mudança reparadora da estrutura desigual. Exige que passemos a um olhar restaurativo imediato em toda situação estruturalmente desigual, além de lutar para que condições de igualdade, de base, sejam asseguradas.”

No MP no Debate desta semana, a promotora de Justiça do MP-AL e associada do MPD, Alexandra Beurlen, e a ativista Arisia Barros, discutiram o racismo estrutural.

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