O procurador de justiça, Doutor em direito pela USP, presidente do Instituto Não aceito Corrupção e diretor de Relações Institucionais e Comunicação do Ministério Público Democrático, Roberto Livianu, escreveu um artigo para o Congresso em Foco, publicado no domingo (8), intitulado “A quem interessa desmoralizar a imprensa?”.

Leia abaixo um trecho do artigo:

Na terça-feira passada (3), o mundo celebrou o dia internacional da liberdade de imprensa. Pelo vigésimo ano, a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) divulgou seu ranking anual de Liberdade de Expressão, onde o Brasil se encontra na posição 110, de um total de 180 países, no status vermelho, que é traduzido como local difícil para o exercício da profissão. No topo do ranking mundial da liberdade de imprensa, três países escandinavos: Noruega, Dinamarca e Suécia.

Não é por coincidência que esses países igualmente novamente ocupam excelentes posições no índice de percepção de corrupção. Em comum, a estabilidade democrática e econômica, a boa governança, menores desigualdades, bons índices educacionais, políticas públicas efetivamente implementadas.

No Brasil, nos últimos três anos e quatro meses temos assistido permanente processo de demonização da mídia, à exceção dos veículos bajuladores. O objetivo é nítido, de desmoralizar e desacreditar a imprensa, bloqueando as vias que permitem o fluxo de informações, que constroem diariamente a cidadania. Cidadãos desinformados são massa de manobra muito mais fácil, conforme têm apontado cientistas políticos.

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