“Num breve intervalo de cinco dias, duas mensagens muito relevantes foram socialmente transmitidas em defesa da democracia, no sentido de bradar claramente que não há a menor possibilidade de que não seja respeitada a vontade soberana do povo nas urnas eletrônicas no dia 2 de outubro.

Em 11 de agosto último, quarenta e cinco anos após a leitura da histórica Carta aos Brasileiros por Goffredo da Silva Teles, em 1977, por ocasião dos cento e cinquenta anos da criação dos cursos jurídicos no Brasil, em São Paulo e Olinda, em plena ditadura, novos ventos sopraram.

Agora mais de 8.000 pessoas se irmanaram para ler a nova versão da Carta às Brasileiras e aos Brasileiros nas mesmas Arcadas, no mesmo chão pisado por Castro Alves e Lygia Fagundes Teles, que já tem mais de um milhão de assinaturas.

Pobres e ricos; gente de esquerda, de centro, de direita; empresários e sindicalistas; gente de todas as cores possíveis e de todas as opções sexuais e religiosas estavam de mãos dadas – dentro e fora do território livre da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.  Esta gente toda estava irmanada pela energia da democracia”.

Roberto Livianu, procurador de justiça do Ministério Público de SP e diretor do Movimento do Ministério Público Democrático, publicou na coluna MP e Democracia em O Estado de S. Paulo, no dia 19 de agosto, o artigo intitulado “ Da Carta às Brasileiras e Brasileiros à posse no TSE: um século em cinco dias”.

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