“A população brasileira chegou a 213,3 milhões de habitantes, segundo os dados de pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística — IBGE, desse total estima-se que 51,8% são mulheres e 48,2% são homens, que vivem sob um governo de regime democrático.

O censo da democracia realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral — TSE, para eleições de 2020, constata que o Brasil possui 147.918.483 eleitores aptos a votar, destes 77.649.569 são mulheres, representando 52,49% do eleitorado, e 70.228.457 são homens, o que significa em percentual 47,48%.

Em que pese maioria populacional e de eleitorado, convivemos com a sub-representatividade feminina na política brasileira, notadamente nos cargos políticos de eleição popular, servindo como exemplo as eleições de 2020 quando foram eleitas apenas 651 prefeitas (12,05%) para 4.750 prefeitos (87,95%); e 9.196 vereadoras (16%) para 48.265 vereadores (84%).”

Bianca Stella Azevedo Barroso, promotora de Justiça, coordenadora do Núcleo de Apoio à Mulher do MPPE, mestranda em Políticas Públicas — UFPE e diretora do MPD e Carlos Antônio Gadelha de Araújo Filho, estatístico do Ministério Público de Pernambuco, graduação e mestrado em Estatística pela UFPE e autor de obras sobre eleições e pesquisas eleitorais, publicaram na coluna MP e Democracia em O Estado de S. Paulo, no dia 03 de fevereiro, o artigo intitulado “O filtro partidário e a mulher na política”.

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