As campanhas publicitárias começam a abandonar pouco a pouco os estereótipos relacionados à mulher, sobretudo como objeto sexual, avalia a publicitária Kelly Castilho. Há o desafio de mudança quanto à percepção da mulher vista como dona de casa e mãe de família. É necessário posicioná-la como protagonista das suas escolhas e vida, diz. Para a empresária, as mulheres precisam compreender os episódios vividos nos seus relacionamentos e, ao mesmo tempo, não dar abertura para situações na qual sejam expostas às violências físicas, morais e psicológicas. O processo demanda capacitação e empoderamento para sair de relacionamentos abusivos.

 

Imagem:  Arquivo/Pixabay

*Depoimento registrado no Nós Por Nós, evento que reuniu cerca de cinquenta mulheres para a discussão da violência doméstica e igualdade de gênero. Realizado em nome do MPD no final de julho, teve na organização Fabíola Sucasas, diretora de Cultura da entidade, Alessandra Nuzzo, advogada, Kell Smith, cantora, e Marjorie Pires, assessora de marketing. Todas mulheres engajadas no enfrentamento da violência contra mulher.  A assessoria de comunicação do MPD recolheu depoimentos das convidadas que partilharam relatos pessoais e experiências no combate à violência de gênero em diferentes áreas de atuação social.