Temas serão expostos por Vera Taberti, promotora de justiça; Beatriz Rodrigues Sanchez, pesquisadora do Grupo de Estudos de Gênero e Política da USP; Thais Oyama, da revista Veja e a Vereadora Loreny de Taubaté
Para propor novas abordagens nas reflexões em torno do Dia Internacional da Mulher, o MPD – Movimento do Ministério Público Democrático, com apoio da APMP – Associação Paulista do Ministério Público, promove debate sobre a “Qual é a função da representação feminina na Política”, dia 14/03, quarta-feira, das 08h30 às 12h, no auditório da APMP, Largo São Francisco, 34, 13º andar, Sé, São Paulo (SP). As análises para diálogo com os participantes serão feitas por Vera Taberti, promotora de justiça; Beatriz Rodrigues Sanchez, pesquisadora do Grupo de Estudos de Gênero e Política da Universidade de São Paulo e do Núcleo Democracia e Ação Coletiva do CEBRAP; Thais Oyama, redatora chefe da revista Veja e a Vereadora Loreny de Taubaté. Os debates serão mediados por Ricardo Prado Pires de Campos, procurador de justiça em São Paulo. As inscrições são gratuitas, abertas a todos interessados, mas as vagas são limitadas em função do espaço físico. Confirme presença no e-mail mpd@mpd.org.br. Linha de assunto: Inscrição debate Mulheres na Política. No texto, informe nome, cargo ou função, RG. O debate será transmitido ao vivo neste link www.youtube.com/c/APMP_SP
De acordo com os realizadores o evento se justifica por estarmos na antevéspera de eleição com a sociedade demonstrando forte descrença nos rumos da gestão política no país. A presidente do MPD, Laila Shukair diz que a instituição se sente encorajada a propor discussão de assunto que se mantém à margem. De discutir sobre a construção de um país dentro de regime de estado de direito, pluralista em visões e capaz de conviver em harmonia diante do livre arbítrio dos seus cidadãos.
O tema “Qual é a função da representação feminina na Política?” é relevante na medida em que se adquire consciência da vital influência da mulher no perfil da nação. Para o MPD, torna-se obrigatória análise sobre se e como podem se alinhar os diversos e conflitantes discursos em prol do país.
As perguntas guias para o debate são: O controle ou a influência sobre os núcleos familiares permitem condições para alteração na forma de educação da relação de gênero? O incremento da presença feminina no aparato de Justiça permite imaginar uma abordagem diversa das práticas atuais?
A presença maior na política e na gestão pública torna possível novas vertentes de ações efetivamente em prol do país? Porque a figura feminina inexiste na discussão política sobre o futuro do país? A primeira mulher eleita presidente do país assumiu esta função também como mulher?
A segurança, a educação, a saúde, o trabalho e as finanças do país podem melhorar com uma visão feminina? É possível se imaginar um voto de qualidade em prol das mulheres em 2018?
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