O procurador de justiça e diretor do Movimento do Ministério Público Democrático, Mário de Magalhães Papaterra Limongi, escreveu um artigo para o Congresso em Foco, publicado nesta quinta-feira (16), intitulado “Um voto, várias escolhas”.

Leia abaixo um trecho do artigo:

Quando o eleitor faz sua opção para a Chefia do Executivo, em geral não leva em conta escolhas que serão feitas pelo eleito e que terão repercussão na relação com os demais poderes e com instituições de Estado com estrutura própria e com funções já definidas.

Ainda que, em tempos de volta de inflação e desemprego, a questão econômica deva merecer atenção maior do eleitor, é preciso alertar que o Chefe do Executivo tem na mão caneta poderosa. Por mais consciente que seja o eleitor, quase nunca considera, por exemplo, que o Governador eleito de seu Estado nomeará o próximo Procurador Geral de Justiça em uma lista tríplice elaborada pela própria instituição e escolherá, livremente, o Delegado Geral de Polícia e o Comandante Geral da Polícia Militar.

Em São Paulo, os candidatos discutem sobre o uso ou não de câmeras nos uniformes dos policiais militares. Como até o momento não consta nenhuma manifestação do comando da Polícia contra o uso do aparelho, se o candidato eleito quiser acabar com o uso terá que nomear um Comandante Geral que seja contra a novidade que reduziu a letalidade em intervenções da Polícia Militar.

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