O presidente do MPD, Ricardo Prado, foi questionado pelo portal JOTA, sobre os vídeos e declarações envolvendo a polêmica criada pela juíza Ludmila Lins Grilo, da Vara Criminal e da Infância e da Juventude de Unaí, em Minas Gerais. Em uma série de publicações em seu perfil no Twitter, que reúne mais de 136 mil seguidores, a magistrada fez críticas e piadas envolvendo as medidas de segurança adotadas pelo poder público para conter a propagação do coronavírus nas festas de final de ano.

“Para Ricardo Prado, presidente do Movimento do Ministério Público Democrático e procurador de Justiça aposentado do MPSP, os limites das manifestações ainda estão em aberto. No entanto, segundo ele, uma autoridade do Estado tem responsabilidades e o cargo impõe certas limitações.

 ‘Em nossa legislação, o juiz fala por último, e, por isso, não deve falar primeiro. Há quem acredite que não deve falar em redes sociais: ao menos, não sobre temas polêmicos sobre os quais possa vir a julgar. Depois, o juiz deve ser fiel aplicador da lei, somente podendo recusar sua aplicação em casos de inconstitucionalidade. De forma que, fazer pregação em afronta à legislação vigente não é o que se espera de membros da magistratura’, avaliou.” 

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