Fundador e ex-presidente do Ministério Público Democrático, Airton Florentino de Barros, publicou um artigo no portal Congresso em Foco intitulado “Reajuste abusivo dos planos coletivos de saúde aponta para mega corrupção”.

O autor observa que se os planos de saúde cumprissem sua função social proporcionariam só benefícios ao interesse público, mas os abusos atualmente cometidos anulam qualquer vantagem social do sistema, constituindo procedimento tão nocivo quanto conhecido.

“Na propaganda oferecem o melhor seguro saúde do país, com uma convincente lista de serviços hospitalares, clínicos e laboratoriais. Anunciam a possível portabilidade, redução de carências e eliminação de burocracias. Na assinatura do contrato, a lista de serviços credenciados, então bastante reduzida, já não é a mesma antes apresentada pelo corretor. Seguem-se os prazos de carências de praxe, exibem-se só então as inúmeras cláusulas de exclusão de direitos, além das verdadeiras ameaças para a hipótese de doenças preexistentes.

Contrato de adesão não permite alterações individuais, muito menos as pretendidas pelo consumidor. E, depois, ou o cidadão assina o péssimo contrato ou fica sem cobertura em caso de sinistro. Sua situação é a do náufrago que segurando uma tábua menor que seu corpo em alto mar ouve do salva-vidas: ou assina essa nota promissória que já preenchi ou fica à deriva ao sabor dos tubarões.”

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