Em ranking de 190 países, o Brasil está classificado na 152ª posição em relação ao percentual proporcional entre homens e mulheres na ocupação das cadeiras parlamentares. Estima-se que apenas 13% dos cargos eletivos sejam ocupados por mulheres. Não é só, porém, a representatividade um grande desafio, mas também a ameaça que tem se estabelecido na participação efetiva das mulheres que já conquistaram seu espaço na política.

Para falar sobre a  expressão mais extrema da opressão à representatividade e à participação de mulheres políticas, a promotora de Justiça do MPPE, coordenadora do Núcleo de Apoio à Mulher do MPPE, diretora da AMPPE e associada do MPD Bianca Stella Azevedo Barroso se uniu a promotora de Justiça do Ministério Público de São Paulo, membra auxiliar da Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais do CNMP e diretora do MPD Fabíola Sucasas Negrão Covas para escrever o artigo “Violência política de gênero“, publicado pelo JOTA. Confira um trecho:

“A construção de uma sociedade justa e solidária, livre de violência e qualquer forma de discriminação constitui um dos objetivos do Estado Federativo brasileiro. A democracia, que se insere nesta construção, se apoia na garantia e na expressão de direitos fundamentais, como a liberdade e a igualdade. A violência política de gênero tem sido denunciada nos últimos anos,  mas padece da ausência de um plano de enfrentamento. É fato que, enquanto o sistema político permanecer formado por representatividade e participação desiguais, nada mudará.”

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